28/04/2012

Chega de autoviolação

Sim, eu sou adepta da felicidade. Sou partidária do prazer.
Considero que viemos ao mundo para buscar o nosso bem estar.
Ficar aceitando o que não gosto, me conformando com o que me incomoda… Isso pra mim é autoviolação. Isso pra mim é desrespeito comigo mesma!
Egoísmo? Talvez alguns achem que sim. Eu, sinceramente não acho.
Na minha opinião, você fazer o que está ao seu alcance para o seu próprio bem estar, é trabalhar para oferecer aos outros o que há de melhor em você: se você estiver bem consigo mesmo, realizado, feliz, com certeza oferecerá ao seu próximo boas coisas. E isso não pode, jamais, ser considerado egoísmo.
A vida tem me ensinado a cultivar coisas, amizades, situações que me fazem bem, que me engrandecem como pessoa, que me realizam de alguma forma. E, ao mesmo tempo, a reconhecer coisas, amizades e situações que, se não me fazem totalmente mal, não me acrescentam nada de bom. E, uma vez identificadas essas coisas, é mais fácil deixar de priorizá-las e - por que não? - até mesmo cortá-las de minha vida, eventualmente.
O resultado? Estou a cada dia mais satisfeita comigo mesma, a cada dia mais feliz.



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22/04/2012

Quando a alma fala

Benditos sejam aqueles que produzem, em forma de arte, obras capazes de tocar profundamente outros seres humanos.
Acabei de assistir ao filme "Chico Xavier", e jamais pensei que pudesse me sentir tão profundamente tocada.
De repente me deu vontade de elevar uma prece ao Senhor e agradecer, com toda sinceridade do meu coração, por tudo de maravilhoso que Ele me dá, todos os dias. De pedir perdão, de toda minh'alma, por eu ser tão fraca e pecar tanto, todos os dias.
Haja luz, Senhor. E haja discernimento para decidir recomeçar, todos os dias, no caminho certo.
Glória a Deus.


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21/04/2012

Excelente

Essa semana pensei muito sobre a busca pela excelência.
A busca pela excelência deve ser um objetivo firme, e um exercício diário.
Coincidentemente (Bah, vocês sabem que eu não acredito em coincidências!) deparei com umas linhas do Aristóteles, sobre o tema:
"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito" (In: Ética a Nicômaco)
É isso aí, mano.

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08/04/2012

O chocolate não tem culpa

E lá está minha timeline do Facebook pipocando de gente escrevendo coisas do tipo "estou comendo chocolate e engordando"; "segunda-feira haja academia", "me sinto uma orca" entre outras pérolas.
Fico me perguntando por que algumas pessoas não são capazes de simplesmente viver um momento de cada vez.
É Páscoa? Comprou (ou ganhou) um chocolate? Comeu esse chocolate? Por que não aproveita o momento ao máximo, degusta com vontade, sente o prazer que o chocolate (cientificamente) proporciona? Pra que ficar fazendo drama, fazendo manha, fazendo graça, fazendo charme, fazendo frescura e beicinho de arrependimento por conta de uma bobagem dessas? Deixa pra se matar na academia na segunda, depois que o chocolate tiver acabado!! Pra que ficar enchendo o saco dos outros o final de semana inteiro?
Palhaçada, pra dizer o mínimo. Ninguém obriga ninguém a comer chocolate. Se comeu, foi por que quis. Cala a boca e não enche o saco! Por que então não fez um retiro vegetariano no feriado e não ficou roendo um rabanete cru com a cabeça embaixo da terra?
Certas coisas me enervam.
Frescura certamente é uma dessas coisas.
Vamos viver o momento, minha gente.
Sem dramas. Sem frescura.
O bom senso agradece.


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07/04/2012

Banhos de por do sol obrigatórios

Dia desses, ao anoitecer, indo da UFSCar para minha obra - onde muito em breve será meu novo lar - dei de frente com um por de sol estonteante. Desses inexplicáveis.
Uma profusão de vermelhos, laranjas, roxos, violetas quase azuis. Uma coisa de louco.
Lembrei-me de quando trabalhava na prefeitura e estudava Letras na UFSCar à noite. Saía esbaforida do trabalho, passava em casa pra jantar e ia pra aula pela rodovia. Adorava virar a cabeça pra esquerda e apreciar a maravilhosa vista do por do sol sobre a minha cidade tão linda. Pensava que, quando terminasse o meu curso, não teria mais a obrigatoriedade de passar por ali quase que diariamente naquele horário e, assim, perderia o privilégio de admirar aquela beleza toda.
Eis que os anos passaram e eu comprei uma casa. E obtive um emprego estável que fica localizado à distância de exatamente um por do sol da minha futura morada. Ao deixar o trabalho e ir pra casa, serei presenteada com esse espetáculo. Totalmente grátis.
Nos próximos 30 anos, está garantida a minha paisagem particular, deslumbrante e mágica, bem diante de mim, todas as tardes quando eu sair do trabalho.
Que privilégio o meu!
Que sorte a minha!
Felicidade.


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