30/06/2012

Desejo

O que mudou em mim com o passar dos anos?
Não deixei de desejar coisas (pessoas?) proibidas.
O que mudou foi que antes esses desejos eram incontroláveis.
Hoje, aprendi a controlá-los.
A maturidade nos dá sabedoria para aceitar que nem tudo que desejamos podemos ter. E aí aprendemos que, nem por isso, seremos menos felizes.
Eu quero, mas não tomo na marra - como costumava fazer nos anos ousados de juventude febril. Aprendi a respeitar mais os outros - e aprendi que, fazendo isso, estou respeitando mais também a mim.
Mas numa coisa não mudei: se esse "objeto de desejo" cair no meu colo… hum… se cair no meu colo eu não rejeito, não.
Vigiai, pois!


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03/06/2012

Difícil ser elogiável

"(…) os elogios são sempre assim: quando os recebemos nos sentimos enganadores, como se houvesse alguma falsidade ali, uma ilusão que alimentamos, uma mentira.
O que temos de positivo é, aos nossos olhos, vivido como uma farsa, ridícula imitação dos nossos ideais. Um dia seremos desmascarados. Se alguém louva nossa obra, aparência ou valores está, pensamos secretamente, redondamente enganado. (…)
Qualquer observação que nos desmerece ou diminui é tomada imediatamente como verdade absoluta. Se alguém der a entender (ou mesmo se acharmos que essa pessoa pensa assim) que somos chatos, medíocres, incompetentes ou feios, levamos fé e faremos coro com essa voz. A crítica habita nosso interior e quando encontra aliados, reais ou pressupostos, se fortalece, se agiganta".
Diana Corso em "Mentiras sinceras me interessam", na revista Vida Simples de junho de 2012.


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02/06/2012

A tal da felicidade

Todo mundo um dia pensa em qual seria a chave da felicidade.
Eu já pensei muito nisso também. E, depois de tanto matutar sobre esse assunto, hoje acredito que a chave da felicidade seja: agir com os outros como gostaríamos que agissem conosco - assim não ferimos nossos princípios e não pesamos nossa consciência; e não esperar NADA dos outros - assim não nos decepcionamos.
Seguindo esses dois princípios, ficamos bem com os outros e bem conosco. E isso, sim, é felicidade.


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