07/09/2012

Intensidade e responsabilidade

"A ideia de viver a vida como se ela fosse se repetir indefinidamente aumenta nossa responsabilidade por aquilo que fazemos. Não podemos nos arrepender, não temos esse direito, e, para tanto, precisamos ter cuidado com o que fazemos. Só há um jeito de termos amor por nosso destino, e esse jeito é viver com intensidade e responsabilidade.
Comporte-se como se seus atos fossem virar leis universais e ser repetidos por todas as pessoas".
Eugenio Mussak


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02/09/2012

Desprestígio do cinema

"A gente nunca esteve tão longe do público inteligente. O público inteligente se afastou de qualquer cinema em todo o mundo. E eu não compreendo. Das atividades artísticas, esta é a mais descartável, por 20 reais e duas horas você tem uma experiência estética. Então, por que não voltar, mesmo depois de ter experimentado uma obra traumática? Ver um filme ruim não é como enfrentar 'Guerra e Paz' por dois meses e constatar que a leitura foi uma experiência horrorosa. O cinema se tornou apenas mais um fenômeno artístico entre outros fenômenos. Não é mais privilegiado, não sei por quê".
Ugo Giorgetti, cineasta


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Cachorro é só cachorro

A julgar pelo exagero dos defensores de animais domésticos, temo que em breve no Brasil viveremos como na Índia.
Por lá, como as vacas são sagradas, ninguém pode expulsá-las ou retirá-las de onde elas forem. Se uma vaca entrar na sua casa, você tem que ficar feliz com isso (imagina se ela fizer cocô no tapete da sala da sua casa, então? Presumo que deva ser o supra-sumo da glória?!).
Pois bem, pelo andar da carruagem, daqui a pouco vai ser proibido, no Brasil, buzinar para um cachorro sair da frente do seu carro, no meio de uma avenida, na hora do rush. Daqui a pouco será condenado o ato de não deixar um cachorro vadio fazer cocô no seu jardim, ou estragar suas plantas.
Detesto exagero. Detesto frescura.
Acho justo - e até óbvio - que cada pessoa ame seu animalzinho de estimação. Não só o seu, mas todos. É justo e certo respeitá-los e tratá-los com dignidade.
Me parece, não obstante, um pouco ridículo demais endeusar um cachorro a ponto de que todos sejam obrigados a modificar suas vidas para servi-los 24h por dia.
Vão procurar o que fazer, minha gente.
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