Nunca gostei de muito sol em mim. Talvez pela minha brancura de nascença, nunca fui de ficar estirada ao sol, semi nua, tentando "pegar um bronze" como muitas primas e amigas sempre gostaram. Como, aliás, parece que a grande maioria das brasileiras sentem-se na obrigação de fazer. Parece que existe um senso comum de que, se você não estiver com o corpo em tons de dourado pra usar com aquela saia no verão, então você é uma alienígena.
Eu nunca me importei com isso. Torrar debaixo do sol sempre me fez mal. Me dá dor de cabeça. E eu, sinceramente, nunca me achei mais feia por ser mais branca que a média. Muito pelo contrário.
Mas é inegável a satisfação que dá receber um abraço solar nesses dias gostosos de inverno. Pra quem ainda não identificou a sensação à qual me refiro, explico.
Os dias de inverno em São Carlos são de uma beleza espetacular: céu incrivelmente azul com quase nenhuma nuvem. Uma luminosidade intensa e contagiante.
Mas quando a gente fica muito tempo dentro de casa, ou no trabalho, como a temperatura é baixa - o ventinho é sempre frio!! - dá aquele friozinho profundo. E quando a gente sai ao ar livre, sente o sol penetrando na gente, como se nos envolvesse em um abraço gostoso...
Delícia!
Coisas que compõem a nossa felicidade cotidiana...
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