“O que é a tolerância? É o apanágio da humanidade. Somos todos cheios de fraquezas e de erros; perdoemo-nos reciprocamente as nossas tolices, tal é a primeira lei da natureza.” (VOLTAIRE)
E foi assim que o Prof. Alex Bertoldi encerrou a última aula da disciplina de Relações Interpessoais no curso de Especialização em Gestão Organizacional e Recursos Humanos, hoje.
Durante os últimos 3 finais de semana, fomos convidados a refletir profundamente sobre as nossas relações, nossas posturas diante dos outros e de nós mesmos. Nossas posturas diante da vida.
"Somos os únicos responsáveis por nossa felicidade e nosso bem estar. Temos que parar de ficar procurando desculpas e culpados".
"Não existe pessoa errada. Existe relacionamento construído de forma errada".
Com esses e outros pensamentos igualmente provocativos, fomos alertados quanto à necessidade urgente de tomarmos em nossas mãos definitivamente o protagonismo de nossas vidas.
Foi uma disciplina que deixará saudades. Levaremos para sempre o sentimento bom que tivemos nessas semanas… foi um mergulho dentro de nós mesmos, uma reflexão sobre a qualidade que queremos para nossas relações - e a responsabilidade que temos sobre isso.
"Relacionamento só se aprende fazendo". Sim, Prof. Alex! É uma grande verdade! Felizes dos que tem coragem de se entregar a relacionamentos, de verdade, para aprender que, numa relação, devemos ver refletido no outro o que há de melhor e de pior em nós. E, diante dessa descoberta, sermos capazes de melhorarmos como seres humanos sempre. Sem medo de errar, cair, levantar, seguir em frente ou mudar de rumo. Tolerar os defeitos dos outros, pois, afinal, também precisamos de tolerância.
Na última atividade da disciplina, hoje, toda turma interagiu e dissemos uns aos outros qual a imagem que cada um nos passa. Foi muito interessante esse exercício, pois pude dizer aos colegas como suas posturas refletem na nossa convivência em sala de aula e, ainda melhor que isso, pude ouvir dos colegas como eles me enxergam: experiência emocionante e surpreendente que me fez e fará refletir muito. Ouvi, por exemplo, que as pessoas me vêem ponderada, organizada, coerente. Que sou sincera para expressar minhas opiniões, não importando a situação em que esteja. Que sou respeitável por expor minhas vivências, ajudando o grupo a compreender melhor os conteúdos , por meio de meus exemplos. Adjetivos e características que eu mesma talvez jamais pensasse em usar para me descrever, mas que são a forma como as pessoas com quem convivo me vêem. Me emocionei com isso - e quase não consegui conter as lágrimas.
Não pude conter, no entanto, - por mais que tentasse -, as minhas lágrimas de emoção com as palavras de despedida do professor. Sinceramente emocionado, ele nos disse que "só sentimos tristeza por aquilo que foi importante em nossa vida". Referia-se à nossa despedida. Referia-se ao relacionamento que firmamos: os alunos e o professor, os leigos e o psicólogo, os alunos cheios de conflitos e o professor cheio de conflitos.
Você fará falta, Prof. Alex. Não é sempre que uma pessoa consegue nos fazer mergulhar em nós, fazer com que a gente remexa em recantos internos que muitas vezes queremos deixar lá, intocados, para encarar a realidade do que somos de melhor e de pior - e, ainda assim, consegue se sentir querido e respeitado por todos. Seja feliz na sua jornada, professor. Certamente você deixou sua marca nas vidas de mais essa turma de alunos. E sempre será lembrado com carinho e muito respeito. Não como "mais um professor", mas como o verdadeiro professor, que mostra aos alunos o caminho da luz. Que mostra que essa luz está, não nos outros, mas em cada um de nós.
Continue inspirando as pessoas que tiverem o privilégio de cruzar o seu caminho.
Você é um verdadeiro MESTRE. No melhor sentido da palavra. - Posted using BlogPress from my iPhone
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