28/01/2012

Mestre

“O que é a tolerância? É o apanágio da humanidade. Somos todos cheios de fraquezas e de erros; perdoemo-nos reciprocamente as nossas tolices, tal é a primeira lei da natureza.” (VOLTAIRE)
E foi assim que o Prof. Alex Bertoldi encerrou a última aula da disciplina de Relações Interpessoais no curso de Especialização em Gestão Organizacional e Recursos Humanos, hoje.
Durante os últimos 3 finais de semana, fomos convidados a refletir profundamente sobre as nossas relações, nossas posturas diante dos outros e de nós mesmos. Nossas posturas diante da vida.
"Somos os únicos responsáveis por nossa felicidade e nosso bem estar. Temos que parar de ficar procurando desculpas e culpados".
"Não existe pessoa errada. Existe relacionamento construído de forma errada".
Com esses e outros pensamentos igualmente provocativos, fomos alertados quanto à necessidade urgente de tomarmos em nossas mãos definitivamente o protagonismo de nossas vidas.
Foi uma disciplina que deixará saudades. Levaremos para sempre o sentimento bom que tivemos nessas semanas… foi um mergulho dentro de nós mesmos, uma reflexão sobre a qualidade que queremos para nossas relações - e a responsabilidade que temos sobre isso.
"Relacionamento só se aprende fazendo". Sim, Prof. Alex! É uma grande verdade! Felizes dos que tem coragem de se entregar a relacionamentos, de verdade, para aprender que, numa relação, devemos ver refletido no outro o que há de melhor e de pior em nós. E, diante dessa descoberta, sermos capazes de melhorarmos como seres humanos sempre. Sem medo de errar, cair, levantar, seguir em frente ou mudar de rumo. Tolerar os defeitos dos outros, pois, afinal, também precisamos de tolerância.
Na última atividade da disciplina, hoje, toda turma interagiu e dissemos uns aos outros qual a imagem que cada um nos passa. Foi muito interessante esse exercício, pois pude dizer aos colegas como suas posturas refletem na nossa convivência em sala de aula e, ainda melhor que isso, pude ouvir dos colegas como eles me enxergam: experiência emocionante e surpreendente que me fez e fará refletir muito. Ouvi, por exemplo, que as pessoas me vêem ponderada, organizada, coerente. Que sou sincera para expressar minhas opiniões, não importando a situação em que esteja. Que sou respeitável por expor minhas vivências, ajudando o grupo a compreender melhor os conteúdos , por meio de meus exemplos. Adjetivos e características que eu mesma talvez jamais pensasse em usar para me descrever, mas que são a forma como as pessoas com quem convivo me vêem. Me emocionei com isso - e quase não consegui conter as lágrimas.
Não pude conter, no entanto, - por mais que tentasse -, as minhas lágrimas de emoção com as palavras de despedida do professor. Sinceramente emocionado, ele nos disse que "só sentimos tristeza por aquilo que foi importante em nossa vida". Referia-se à nossa despedida. Referia-se ao relacionamento que firmamos: os alunos e o professor, os leigos e o psicólogo, os alunos cheios de conflitos e o professor cheio de conflitos.
Você fará falta, Prof. Alex. Não é sempre que uma pessoa consegue nos fazer mergulhar em nós, fazer com que a gente remexa em recantos internos que muitas vezes queremos deixar lá, intocados, para encarar a realidade do que somos de melhor e de pior - e, ainda assim, consegue se sentir querido e respeitado por todos. Seja feliz na sua jornada, professor. Certamente você deixou sua marca nas vidas de mais essa turma de alunos. E sempre será lembrado com carinho e muito respeito. Não como "mais um professor", mas como o verdadeiro professor, que mostra aos alunos o caminho da luz. Que mostra que essa luz está, não nos outros, mas em cada um de nós.
Continue inspirando as pessoas que tiverem o privilégio de cruzar o seu caminho.
Você é um verdadeiro MESTRE. No melhor sentido da palavra. - Posted using BlogPress from my iPhone

25/01/2012

Napoleão e seus soldados

Pra quem acha que conversa de boteco não leva a nada, veja a seguir a pérola de sabedoria ofertada pelo Oridinho às voltas da mesa do Bar do Toco, ontem à noite.
Dizem que Napoleão classificava seus soldados em 4 tipos: 1. Os inteligentes com iniciativa ; 2. Os inteligentes sem iniciativa ; 3. Os ignorantes sem iniciativa ; e 
4. Os ignorantes com iniciativa. Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de cmt gerais… estrategistas ; Aos inteligentes sem iniciativa, Napoleão deixava-os como oficiais a receberem ordens superiores… para cumpri-las com diligência ; Aos ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava à frente da batalha – buchas de canhão… como dizemos ; e Os ignorantes com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus Exércitos. Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes e depois dissimuladamente, tentar ocultá-las. Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve, até envolve-se com quem não deve e depois diz que não sabia. Um ignorante com iniciativa faz perder boas ideias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores, bons Homens públicos. Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados. Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa e governo. Não precisamos dele… 

Nem Napoleão os queria… em sua vida, sua empresa e o governo do seu país…

16/01/2012

Ideias surgindo

À véspera do meu primeiro dia útil de 2012, me peguei fazendo planos para 2013…
Planos bons. Daqueles que, quando eu cismo, não sossego enquanto não realizar…
Vamos amadurecer a ideia.


- Posted using BlogPress from my iPhone

15/01/2012

Ética para a vida

Quando fui aprovada no concurso público federal e assumi meu emprego, realizei um curso de "Ética no Serviço Público".
Ali eram abordados diversos temas - a maioria até parece ser de comportamentos bem óbvios, na minha opinião, mas, enfim, como esse mundo tá cheio de gente sem a menor noção das coisas, acho super válido relembrar que um funcionário público não deve roubar, se beneficiar de sua posição, se vestir como um(a) profissional do sexo etc. Também nos disseram, no curso, que a ética profissional deve se estender para além das 40 horas de trabalho, ou seja: quando nos tornamos funcionários públicos federais nós assim seremos reconhecidos 24 horas por dia, não importa se estivermos no trabalho ou não - é desejável pois que levemos princípios éticos para nossa vida particular, especialmente para eventos sociais e espaços de convívio público. Devemos zelar por nossa boa imagem e, mais que isso, pela boa imagem da instituição que representamos.
Dessa forma, "não pega bem" para um funcionário público ser visto embriagado e dando vexame num barzinho, falando alto e sendo vulgar, por exemplo.
Para mim isso tudo faz sentido. Creio que não só os funcionários públicos, mas todos os outros tipos de profissionais, deveriam ser convidados, ao ingressarem numa carreira, a observarem preceitos éticos no seu cotidiano. Já que esse senso ético não vem da formação familiar - o que seria mais lógico, na minha opinião - não custa que a organização onde ele desempenhará suas funções profissionais o convide a fazer essa reflexão.
Toquei nesse assunto por quê? Porque observo certos comportamentos que, a meu ver, são reprováveis - para dizer o mínimo.
As redes sociais são um campo fértil para esse tipo de observação. Não canso de me surpreender com certos posicionamentos que vejo. Do servidor público que reclama do brinde que recebeu da instituição no final do ano - porque sempre o compara com os mimos recebidos em outras organizações, da pedagoga que dá péssimos exemplos de comportamento, do padre que prega o preconceito. Acho tudo isso igualmente repulsivo e lamentável.
Por exemplo, lhes pergunto: como pode um padre, em seu perfil nas redes sociais, fazer piadinhas do tipo "o tamanho do decote V numa camisa determina o grau de homossexualidade de quem a usa", ou fazer observações do tipo "Hoje rezei 4 missas - #DiaTrash"? Sinceramente, isso não faz o menor sentido. Isso, a meu ver, é uma afronta. Uma afronta a ele próprio. E o pior é que não percebe…
Mas a sabedoria popular nos lembra que "é melhor ver certas coisas do que ser cego". Aceitemos pois a existência dessas bizarrices à nossa volta. Com apenas um alívio: o de não sermos obrigados a aprovar esse tipo de postura.


- Posted using BlogPress from my iPhone

14/01/2012

Saboreando

Cada vez dá mais gosto ajeitar cada detalhe.
E cada pequeno detalhe ajeitado, por mínimo que seja, dá vontade de estar lá. De passar mais tempo lá. Fazendo o que? Nem que seja fazendo nada… Só sentindo a atmosfera, sentindo os cheiros e ouvindo os sons. Imaginando como será o futuro - e amando tudo isso.
Me pego sendo boba. Mas tô adorando isso.


- Posted using BlogPress from my iPhone

01/01/2012

Parabéns a você!

Parabéns ao meu querido blog, que hoje está entrando no seu sexto ano de existência. Fruto de uma resolução de ano novo tomada lá em 2007, ele tem me acompanhado, durante todo esse tempo, atravessando as mais diferentes fases da minha vida. Valeu a pena. Tem valido muito a pena. Que nesse ano novo haja muitas conquistas para serem registradas aqui nessas páginas. Um brinde! - Posted using BlogPress from my iPhone