21/02/2012

s2

Meu melhor investimento dos últimos anos. Ele já me ajudou em várias situações difíceis. A cada dia descubro uma qualidade nova nele…
Amo meu branquinho.


- Posted using BlogPress from my iPhone

loiras

Qual é a sua loira? Todas as cervejas são preparadas com grãos, geralmente cevada, fermentados. Em uma etapa chamada malteação, deixa-se o grão germinar e, quando ele começa a brotar (rico em açúcares para alimentar a futura planta), o processo é interrompido. O grão é então seco e preparado para a produção cervejeira. É dessa etapa que surge o toque adocicado da bebida. Já o amargor vem do lúpulo, outro ingrediente tradicional das loiras. As cervejas de baixa fermentação recebem a denominação lager - mais claras, leves e com menor teor alcoólico -, enquanto as de alta fermentação, chamadas ale, são mais encorpadas e escuras. Há várias subclassificações, de pilsen e pale ale, e cada uma confere sua identidade à receita. Descubra o que as cervejadas da faculdade não lhe ensinaram: há mais maneiras de apreciar uma loira gelada do que num copo de chope. Lager padrão Sabor: delicado, fresco e com um suave amargor Combina com: frango ensopado, conservas e pães Pilsen Sabor: leve e fresco, um pouco mais amargo que o da lager padrão Combina com: sopas cremosas, massa de pizza e legumes refogados Pale ale Sabor: encorpado e com um final amargo Combina com: fondue de queijo, peixe empanado e marinada de carne e frango
India pale ale Sabor: mais forte e amargo que a pale ale Amber ale Sabor: ligeiramente doce e lupolado. Tem cor avermelhada Combina com: cozidos de frutos do mar e sopa de cebola Porter Sabor: escura e forte no sabor e no álcool Combina com: molhos e ensopados de carnes bovina ou suína Stout Sabor: malte torrado com notas de café e chocolate; tipicamente a cerveja mais escura Combina com: sobremesas de chocolate, carne assada e pratos apimentados Trigo Sabor: leve e cítrico Combina com: ensopados e cozidos de frutos do mar, massa de panqueca e molhos de salada Revista Women's Health, fevereiro de 2012

20/02/2012

Presença

"Tudo porque o corpo é visto como apenas um veículo para carregar a mente. Ora, não temos um corpo: nós somos um corpo. Aprendemos com Merleau-Ponty e Francisco Varela que todo pensamento é um gesto do corpo e com Ivaldo Bertazzo e Denise Stoklos que é possível transformar a sociedade mexendo apenas na nossa postura, sem discursos filosóficos.
Do mesmo modo que a mente é o corpo inteiro, o amor não está nos falatórios espirituais, nas conversas pós-briga ou nas histórias que contamos a nós mesmos. Está naquilo que fazemos agora, só aparece quando praticado. Amor não é sentimento. Amor é ação. Presença".
Gustavo Gitti, em "Relações Desencarnadas"


- Posted using BlogPress from my iPhone

Amigos sabem esperar

Eu estou fazendo um esforço hercúleo para economizar dinheiro. Por uma razão nobre, um objetivo grande.
Nas últimas semanas tenho economizado centavos. Uma operação de guerra.
E, ademais, também estou aproveitando esse objetivo pra ver se me liberto do meu vício antigo - o de gastar dinheiro.
Não tem sido nada fácil, como é de se imaginar. Aliás, como não é fácil deixar qualquer vício - por que se haveria de imaginar que com esse seria diferente?
Dessa forma, nada de baladas, de jantares ou almoços fora, de comprinhas pela internet… De aproveitar os 3 dias e 1/2 de loucuras do shopping… De gastar no carnaval.

Tenho ficado mais em casa, lido mais, visto mais tv. Pedido ao Décio Jr para que exercite sua política de boa vizinhança molhando minhas plantas - assim não preciso ir até o condomínio e economizo o dinheiro do combustível.
Claro que, como todo vício que se está tentando vencer, esse também traz consigo a fissura. O meu humor não anda dos melhores, e para tentar poupar as pessoas do desagrado, tenho buscado mais o meu isolamento.
Espero que meus amigos me compreendam. Que entendam esse meu sumiço temporário como uma necessidade urgente. Que saibam respeitar essa minha situação, me apoiar, e esperar pelo meu regresso à boemia depois que isso tudo passar.
É nessa hora que se reconhecem os verdadeiros, não é mesmo?



- Posted using BlogPress from my iPhone

19/02/2012

Cuidando da própria vida

Com o tempo fui aprendendo que é bom se preservar. Não é bacana falar tudo sobre a sua vida para todos. Eu tenho muitos amigos, inúmeros colegas e conhecidos. Mas são pouquíssimos aqueles com os quais realmente me sinto à vontade para dividir acontecimentos importantes da minha vida, especialmente meus projetos futuros. Aprendi isso da pior forma: sentindo na própria carne a frustração de coisas planejadas não darem certo, simplesmente por ter gente que não é de confiança cobiçando aquilo, olhando torto, comentando o fato com seus próprios amigos - gente que muitas vezes não tem nada a ver comigo e que, portanto, aos quais não faz o menor sentido saber de coisas da minha vida. Existe, sim, gente negativa, energia negativa, pensamento negativo. E precisamos, para nosso próprio benefício, aprender a separar o joio do trigo.
Foi assim que comecei a separar as coisas. Relações profissionais (de prestação de serviço) não tem que ser relações de amizade, por mais cordiais que sejam. Por exemplo, a esteticista não precisa saber que eu troquei de carro. A manicure não precisa saber que fui promovida.
Minha vida começou a fluir bem melhor diante dessa simples mudança de atitude de minha parte. E, seguindo esse raciocínio, foi bem fácil dar o próximo passo: deixar de atualizar os amigos não tão chegados com as novidades da minha vida.
No entanto, como nem tudo são flores, vez ou outra me decepciono com certos acontecimentos.
Como explicar, por exemplo, que uma amiga não tão próxima esteja sabendo de algo muito íntimo sobre mim, se eu não contei nada pra ela? Será que ela tem bola de cristal? Claro que não…! Se ela está a par de algum acontecimento que eu não dividi com ela, é porque ALGUÉM a atualizou com os fatos.
Isso quer dizer que, alguém que eu considerava de minha confiança, e com quem dividi alguma intimidade minha, andou exercitando a fofoca. Andou falando sobre a minha vida com outras pessoas - muito provavelmente por não ter nada muito interessante sobre a sua própria vida para compartilhar… Vidinhas vazias e desinteressantes são uma desculpa perfeita para falar sobre a vida alheia… São os vampiros emocionais: sugam nossa energia vital por não serem capazes de viver plenamente suas próprias vidas desinteressantes, tornando-as minimamente interessantes!
Triste isso. Muito triste, de fato.
Não vou brigar, não vou discutir, não vou chegar para o(a) fofoqueiro(a) e chamar-lhe a atenção para esse comportamento tão inadequado - isso é coisa que se aprende na infância e em família. Não cabe a mim ficar dando a marmanjo diretriz de comportamento minimamente adequado. Se o(a) fulano(a) não aprendeu isso com o pai, a mãe, a escola primária… Se não conseguiu aprender enquanto era criancinha e podia cometer esses erros primários, não é depois de velho(a) que vai dar importância a algum conselho meu… Aliás, quem sou eu pra aconselhar alguém sem ser consultada?
O que eu vou fazer, simplesmente, é deslocar essa pessoa - antes de total confiança para mim - para o rol dos com quem simplesmente não compartilho meus sentimentos.
É triste. Mas necessário.
Quem sabe um choque de realidade abra os olhos dessa pessoa?
E quem sabe assim deixarei de passar por situações desagradáveis e constrangedoras, como a de ter que responder ao conhecido curiosidades sobre algum feito meu que eu não tinha a menor intenção de que fosse de seu conhecimento?
A gente vai aprendendo com a vida.
Rupturas, por mais doloridas que sejam, são muitas vezes necessárias.
- Posted using BlogPress from my iPhone

18/02/2012

Férias?

Estava lendo a crônica "Férias. Férias?", da Danuza Leão (http://mideraia.blogspot.com/2012/02/ferias-ferias.html) e cheguei à conclusão de que sou um animal de luxo, mesmo. Tipo um gato de madame - daqueles bem felpudos, sabem?
Digo isso porque, só de me imaginar vivendo algumas situações descritas no texto - o mosquito na perna, o calor, a microcasa no meio do nada e abarrotada de gente faminta - só de me imaginar nesse contexto, me canso.
Lembrei da foto que vi ontem, no facebook: os milhares de carros cheios de idiotas se acotovelando para chegar na praia superlotada. Fazer o quê? Cada um se diverte a seu modo. Até sendo tonto.


Férias para mim é um hotel de luxo com pensão completa. Chuveiro quente. Ar condicionado gelado. Dinheiro no bolso para fazer passeios e provar os sabores que se quiser, na hora que der na telha.
O resto é sacrifício. Não tem nada a ver com férias.

- Posted using BlogPress from my iPhone

13/02/2012

Mudanças de rota

De vez em quando é bom acordar e repensar sobre o rumo que a nossa vida vai tomando.
Sempre é tempo de corrigir rotas.
Mergulhei no fundo de mim, no lamaçal dos meus piores defeitos. Vejo que perdi o controle e deixei escapar de mim características boas do meu temperamento.
Mudei de ideia. Quero tudo de volta. Amanhã mesmo começo a recuperar tudo isso que é meu, que eu não queria mais e que agora eu quero.
A vida serve pra gente tropeçar, levantar, erguer a cabeça e seguir, tirando as melhores lições de cada tropeço.
Sempre é tempo.
Ainda bem.

12/02/2012

Do amor

"Do amor Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. O AMOR é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine? Minha resposta?
O AMOR é o desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação. O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do AMOR depende dessa interferência. A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo. O AMOR não é orgânico. Não é meu coração que sente o AMOR. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O AMOR brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo. O AMOR, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega. Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita. Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto". Moska, no encarte de seu álbum "Eu falso da minha vida o que eu quiser", de 2001

04/02/2012

Satisfação

Andei vasculhando meu blog, a fim de encontrar um texto para compartilhar com uma amiga, e me deparei com muitos posts meus, antigos. Mais precisamente, reli escritos de 2009. Um ano em que não só meu sentimento, mas minha própria alma estava à flor da pele, sangrando a céu aberto, para quem quisesse ver.
Impressionante a força da palavra, minha gente! Um tempo guardado o texto e, quando o relemos, nos surpreendemos com nossa própria escrita.
Percebi que eu sempre acho que eu escrevia melhor no passado: que meu texto, com o passar dos anos, está ficando mais pobre… Ao reler os textos de 2009, pensei que meus textos de hoje não são tão caprichados. Será só impressão minha? Saudosismo, talvez? Irei eu futuramente ler esse post de agora e achá-lo bem melhor do que um contemporâneo, à época?? God only knows.
O importante é constatar, com essa experiência de hoje, que não devo parar nunca de escrever. Me faz um enorme bem colocar nas linhas os meus pensamentos - mesmo os mais bobos. E me faz um bem ainda maior deparar com eles depois de um tempão, e me emocionar comigo mesma.
Satisfação.

03/02/2012

Solidão não tem que ser triste

Vejo muitos associando "solidão" a "infelicidade".
Discordo. Não são estados indissociáveis.
Felizes dos que já descobriram - e já adotaram para suas vidas - a solidão como forma de melhor se entender, de se analisar, de se refletir e de se conhecer profundamente.
Eu ousaria dizer que ninguém consegue atingir o equilíbrio emocional se não aprender a ficar só e, assim, melhorar-se. Se não aprender a tirar bom proveito de seus momentos de solidão. Se não aprender a criar oportunidades para estar só, aproveitando sua própria companhia. É impossível progredir verdadeiramente sem a possibilidade de recolher-se. Quem não consegue suportar sua própria solidão (apreciar sua própria companhia, estando só), não poderá estranhar se seus amigos não o(a) suportarem no convívio!
"Nenhum homem é uma ilha". Concordo com o inglês John Donne, afinal é por meio de nossa socialização que damos sentido à nossa existência. Amo estar com meus amigos e com minha família. São eles que me inspiram e me completam.
Mas garanto que não seria completamente feliz se não tivesse meus momentos de completa solidão, de sublime paz comigo mesma.
Cada vez mais me certifico disso: às vezes somos, nós próprios, nossa melhor e mais confiável companhia.