31/12/2009

Um brinde de adeus a 2009! Que venha 2010!

Tem gente que poderia até ter apostado que 2009 seria, para mim, um ano repleto de infelicidade, de fossa, de amargura...
Prezadas pessoas que tanto torcem por me ver pra baixo: sinto em decepcioná-las mais uma vez...
2009 foi, para mim, um ano bárbaro e de muitas conquistas.
Diria mais: há tempos eu não promovia mudanças tão boas em minha vida. Mudanças de atitude, de hábito, de pensamento... Coisas simples e mais complexas que com certeza são reflexo de decisões que EU mesma tomei e que são o novo rumo que EU mesma resolvi dar pra minha vida, afinal.
Agradeço muito a Deus. Ele é sempre tão generoso comigo, nunca poderei agradecer o suficiente por tudo que Ele me proporciona, diariamente, desde que eu estava dentro do ventre da minha mãe.
Cada conquista, cada alegria, cada lágrima que derramo - e que me faz alterar alguma coisa que não ia bem em minha vida - reconheço tranquilamente como sendo parte dos desígnios de Deus em minha vida e ergo aos céus meus mais sinceros louvores por isso.
Tenho uma família maravilhosa que me ama incondicionalmente, apesar de todos os meus defeitos e fraquezas.
Nasci dotada de saúde e de inteligência, sempre tive o privilégio de ter boa formação e excelentes oportunidades - e sempre tive sorte de aproveitar essas oportunidades que pela minha frente passaram, sem medo de quebrar a cara e sabendo reconhecer cada conquista.
No ano que está acabando, realizei o grande sonho de ir a Cuba. Voltei de lá realizada, com os olhos e o coração repletos das cores e dos encantos daquele lugar que pra mim é emblemático.
Voltei aos estudos: estou estudando francês e fazendo um curso de pós-graduação.
Li muito.
Escrevi mais ainda. No blog, no twitter, no jornal, em cartas, em textos que fiz para o trabalho e para mim mesma. Me sinto ótima com isso.
Espiritualmente dei um salto de qualidade. O Espírito Santo de Deus entrou em minha vida para ficar.
Limpei meu quarto de tralhas que há anos eu nem pegava.
Investi em mim: na minha autoestima, na minha autoconfiança. Na minha saúde.
Incorporei aos meus hábitos alimentares atitudes saudáveis que mudaram meu corpo e minha mente. Também fiz da atividade física regular uma parte integrante da minha vida. Usei e abusei dos cremes, dos tratamentos de beleza e dos presentes que quis comprar pra mim mesma. Comprei o que quis: livros, CDs, joias, perfumes e cremes, um iPod, um GPS pro carro, roupas bacanas... Tudo isso sem neuras e sem forçar a barra. E a melhor parte: consegui separar um dinheirinho - pela primeira vez tenho 2 fundos de investimento diferentes. E tenho planos a curto, médio e longo prazo em todos os setores da minha vida.
Fiz o que tive vontade, sem ninguém me encher o saco querendo ditar regras do que supostamente seria melhor pra mim.
Assisti a espetáculos artísticos maravilhosos. Tomei contato com coisas que não conhecia e que expandiram um pouquinho mais meu pensamento.
Profissionalmente, considero que estou muito feliz em meu emprego. O ambiente é ótimo, as funções são dignas... Me sinto gratificada em dar conta do recado em uma função que não é simples. Me sinto feliz em ter meu trabalho reconhecido, em corresponder às expectativas das pessoas.
Afastei de minha vida gente que me fazia mal: pessoas falsas, invejosas, interesseiras. Pessoas que sempre torceram (e devem continuar torcendo!) para que eu me decepcione, chore, me machuque pelo caminho... Minha melhor vingança contra esses pobres de espírito é saber, no meu íntimo (que é o que realmente importa) que cada tombo que eu levo me fortalece mais. Sou uma pessoa que tem força para realizar absolutamente QUALQUER coisa que eu queira. E saber disso me dá uma satisfação pessoal que realmente não tem preço.
Em contrapartida, me aproximei de gente nova, gente muito boa que está acrescentando alegria à minha vida. Me esforcei por estreitar ainda mais os laços com meus verdadeiros e valorosos amigos: gente que me quer bem e que me faz bem. Alguns perto, outros longe... Revi amigos que não moram mais tão perto e que continuam tão dentro do meu coração... Acompanhei mudanças e conquistas na vida de todos: os de perto e os de longe. Fiquei feliz em poder estar presente e compartilhando essas conquistas.
Foi um ano muito rico.
Obrigada, meu Senhor! Estou feliz e em paz comigo mesma!
Que 2010 chegue trazendo muitas surpresas boas, muitos desafios e muitas conquistas!
E aos que torcem pelas minhas derrotas: continuem na ativa! Se isso os faz felizes, quem sou eu para tolher essa felicidade? Saibam que identificá-los, afastá-los da minha vida e triunfar sobre suas pequenezas de espírito, me torna uma pessoa melhor e me faz valorizar ainda mais as pessoas que realmente quero ter por perto. Vocês são importantes degraus para a minha ascensão, dia após dia!
Aos meus amigos, familiares e outras pessoas que me amam de verdade: os meus mais sinceros desejos para que vocês tenham um mágico e abençoado 2010!

27/12/2009

tolerância e diversidade

"A gente sempre pensa que o diferente é o outro, que tenho de tolerar aquele que é diferente de mim. Esse é um grande engano. Cada um de nós é diferente de alguma maneira. A diferença que está no outro também está em nós, se mudamos o ponto de vista. Não há como nos excluir dessa condição de diversidade, que é própria do ser humano"
(Reinaldo Bulgarelli, autor do livro Diversos Somos Todos e dono da empresa Txai)

26/12/2009

Em 2010 buscarei a excelência!

"(...) É preciso diferenciar entre perfeccionismo e busca de excelência. Essa última não só é aceitável como desejável. "Mas quem busca a excelência não se torna escrava dela e tem um foco objetivo sobre o que merece mais empenho", diz a psicóloga Lana Harari, de São Paulo. Já a perfeccionista patológica - o perfeccionismo, chamado tecnicamente 'personalidade anacástica', é considerado até uma doença - acha que não tem o direito de errar em nada. Muitos pesquisadores tentam descobrir por que algumas pessoas se tornam juízas de si mesmas em tempo integral. (...)"
Ivonete Lucirio na matéria 'soldado... descansar!' da Women's Health de dezembro de 2009

nunca deixe para amanhã...

Acabei de abortar uma postagem ótima que tinha começado a escrever ontem. Porque ontem ela seria ótima, no entanto hoje ela já ficou chocha.
Uma pena. A ideia era tão boa!
Que sirva de lição: nunca deixe para amanhã o que você quer escrever hoje.
E tenho dito.

eu também quero isso!

Onde tem? Me fala que eu vou lá buscar...
"Eu me aproximo pelos olhos, mas o que me convence a permanecer é o som da voz. Quero um amor capaz de conduzir o escuro".
Fabrício Carpinejar

reflexões de fim de ano

Era só uma sequência de twitties, mas resolvi transformá-la em um post do blog. Lá vai:

Ouvindo esses boleros cubanos me deu saudade das minhas aulas de dança de salão. Em 2010 preciso achar um par para retomá-las! Fazem falta!

By the way, tou me deliciando ouvindo CD independente comprado em Cuba, chamado "Cuban anthology" da banda "Debo Son", q vi tocar ao vivo!

Realmente, 2009 foi 1 ano delicioso e cheio de realizações!

pequenas trapalhadas do cotidiano

Dica (óbvia) do dia*:
Nunca tente trocar o refil do seu creme hidratante quando a sua mão estiver cheia de creme hidratante. Isso é coisa de loira, bem entendido? Não vamos nos estressar à toa, compreendido? Ótimo! Good girl.
*Dica gentilmente oferecida por Renata Maria, a atrapalhada

25/12/2009

efêmero

Recebi por email de uma amiga de mais de duas décadas.
Somente uma pessoa tão especial pra compartilhar comigo um texto que, na minha opinião, dispensa qualquer comentário.
A vocês, com muito carinho:

EFÊMERO...
(Letícia Thompson)
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que
temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e
há aquelas flores que vivem a vida inteira até que,
pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden
e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar;
falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso
"porque não estamos acostumados com isso"
e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro
sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece
e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.
Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas
com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: e agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa,
de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa,
de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar,
dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus
e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

21/12/2009

Here with me

E de repente ela tocou no rádio. Assim, sem mais nem menos...
Here With Me
(Dido Armstrong / Pascal Gabriel / Paul Statham)
I didn't hear you leave
I wonder how am I still here
And I don't want to move a thing
It might change my memory
Oh I am what I am
I do what I want
But I can't hide
And I won't go
I won't sleep
I can't breathe
Until you're resting here with me
And I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here with me
I don't want to call my friends
For they might wake me from this dream
And I can't leave this bed
Risk forgetting all that's been
Oh I am what I am
I do what I want
But I can't hide
And I won't go
I won't sleep
I can't breathe
Until you're resting here with me
I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here
I won't go
And I won't sleep
And I can't breathe
Until you're resting here with me
And I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here with me
Oh I am what I am
I do what I want
But I can't hide
And I won't go
I won't sleep
And I can't breathe
Until you're resting here with me
I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here
And I won't go
And I won't sleep
And I can't breathe
Until you're resting here with me
I won't leave
I can't hide
I cannot be
Until you're resting here with me

E eu lembrei, na marra, que as músicas da Dido têm o dom supremo de doer bem lá no fundo.
E eu lembrei que estou ensaiando há quase 1 mês assistir ao filme "simplesmente amor", de cuja trilha essa música faz parte.
E eu lembrei que há algum tempo atrás, num dos dias que seria um turning point da minha vida, também tinha tocado uma música doída dessas... E fiquei muito, mas muito impressionada com isso.
Será que a que tocou hoje é um prenúncio de um turning point?
Ou será que era só pra doer, mesmo?
Só sei que não pude conter uma lagriminha furtiva que correu no meu rosto. De dor, mesmo. Mas foi só uma.

fraqueza x força

Pra começar bem a semana, uma frase para profunda reflexão.
"Os fortes usam as ideias, enquanto que os fracos, as armas.
Os fracos impõem suas verdades, os fortes as submetem ao debate;
os fracos segregam-se em seus feudos, os fortes lutam pela espécie humana."
(Augusto Cury)

19/12/2009

Encerrando mais uma fase

Achei a analogia bem interessante. A mensagem é bem bacana. Quis dividir com todos vocês.
"Saca videogame? Pelo menos no meu tempo - vivi o auge dos ataris, lembra? - cada jogo tinha diversas fases e, a cada fase, o desafio anterior era fichinha perto das novas peripécias. Imagino que hoje, em tempos de jogos online, o enredo desses joguinhos não seja tão diferente, descontando aí a incrível qualidade gráfica que a indústria de entretenimento alcançou nas últimas duas décadas.
Era assim, me acompanhe: o bonequinho quadradinho na tela pulava sobre um jacaré retangular, se agarrava num cipó que era um risco, subia na escadinha pixelada, desviava de um buraco pintado de preto. Aí passava de fase. Descansava? Que nada. Logo apareciam dois jacarés, o cipó estava escorregadio, o chão parecia um queijo suíço, apareciam corvos loucos por uma bicada na cachola... Sem descanso, sem tranquilidade, mas sempre desviando de tudo e tentando acumular preciosos pontinhos.
Nada muito diferente da nossa vida, não lhe parece? Cada ano que passa é uma "fase" deixada para trás. E quem disse que a fase seguinte é sopa no mel? Mas somos sonhadores, e então sempre achamos (com razão) que o próximo ano será ainda melhor. E será. (...)"
(Leandro Samartz, redator-chefe da revista Vida Simples, em sua Carta ao Leitor da edição de dezembro de 2009)

gente sem graça

Essa semana, lendo meu twitter, percebi algo definitivo: poucas coisas são tão deprimentes quanto pessoas naturalmente sem graça querendo ser engraçadas. Sabe aquelas pessoas que não têm graça nenhuma? Que mesmo contando a piada mais engraçada conseguem apenas arrancar sorrisos de piedade dos outros? Pois é... Quando pessoas desse tipo resolvem ser "criativas" e escrever coisas "bem humoradas", é deprimente... E aí, de tão ridículas, elas tornam-se insuportáveis.
Por isso faço aqui um apelo: gente sem graça do meu Brasil, lutem por um mínimo de dignidade própria: calem-se e nos poupem de odiar vocês!!
E tenho dito.

13/12/2009

Era uma vez um país...

Para quem ainda não viu, vale a pena ver e se emocionar.
Para quem já viu, vale se emocionar de novo.
Programa no PT que foi ao ar no último dia 10/12
Clique aqui para ver.

11/12/2009

Caindo máscaras

Essa é para todos que, como eu, já estiveram em Cuba, seguem a Blogueira "cubana-suiça" Yoani Sanchez no twitter e ficam se perguntando - ao segui-la e terem estado em Cuba para se referenciar - como aquele povo pobre, indefeso e sufocado pela opressão (conforme ela descreve) faz pra esconder com tanta eficiência dos turistas tudo que Yoani Sánchez relata.
Sempre achei estranho, porque com todas as pessoas com as quais conversei por lá, nenhuma me deu versão parecida com o que ela relata todos os dias...
É sempre bom ter acesso a dois lados da mesma história.

A blogueira Yoani e suas contradições
Frei Betto
O mundo soube que, a 7 de novembro último, a blogueira cubana Yoani Sánchez teria sido golpeada nas ruas de Havana. Segundo relato dela, “jogaram-me dentro de um carro... arranquei um papel que um deles levava e o levei à boca. Fui golpeada para devolver o documento. Dentro do carro estava Orlando (marido dela), imobilizado por uma chave de karatê... Golpearam-me nos rins e na cabeça para que eu devolvesse o papel... Nos largaram na rua... Uma mulher se aproximou: “O que aconteceu?” “Um sequestro”, respondi. (www.desdecuba.com/generaciony )
Três dias depois do ocorrido nas ruas da Havana, Yoani Sánchez recebeu em sua casa a imprensa estrangeira. Fernando Ravsberg, da BBC, notou que, apesar de todas as torturas descritas por ela, “não havia hematomas, marcas ou cicatrizes” (BBC Mundo, 9/11/2009). O que foi confirmado pelas imagens da CNN. A France Press divulgou que ela “não foi ferida.”
Na entrevista à BBC, Yoani Sánchez declarou que as marcas e hematomas haviam desaparecido (em apenas 48 horas), exceto as das nádegas, “que lamentavelmente não posso mostrar”. Ora, por que, no mesmo dia do suposto sequestro, não mostrou por seu blog, repleto de fotos, as que afirmou ter em outras partes do corpo?
Havia divulgado que a agressão ocorreu à luz do dia, diante de um ponto de ônibus “cheio de gente.” Os correspondentes estrangeiros em Cuba não encontraram até hoje uma única testemunha. E o marido dela se recusou a falar à imprensa.
O suposto ataque à blogueira cubana mereceu mais destaque na mídia que uma centena de assassinatos, desaparecimentos e atos de violência da ditadura hondurenha de Roberto Micheletti, desde 27 de junho.
Yoani Sánchez nasceu em 1975, formou-se em filologia em 2000 e, dois anos depois, “diante do desencanto e a asfixia econômica em Cuba”, como registra no blog, mudou-se para a Suíça em companhia do filho Téo. Ali trabalhou em editoras e deu aulas de espanhol.
Em 2004, abandonou o paraíso suíço para retornar a Cuba, que qualifica de “imensa prisão com muros ideológicos”. Afirma que o fez por motivos familiares. Quem lê o blog fica estarrecido com o inferno cubano descrito por ela. Apesar disso, voltou.
Não poderia ter assegurado um futuro melhor ao filho na Suíça? Por que regressou contra a vontade da mãe? “Minha mãe se recusou a admitir que sua filha já não vivia na Suíça de leite e chocolate” (blog dela, 14/08/2007).
Na verdade, o caso de Yoani Sánchez não é isolado. Inúmeros cubanos exilados retornam ao país após se defrontarem com as dificuldades de adaptação ao estrangeiro, os preconceitos contra mulatos e negros, a barreira do idioma, a falta de empregos. Sabem que, apesar das dificuldades pelas quais o país atravessa, em Cuba haverão de ter casa, comida, educação e atenção médica gratuitas, e segurança, pois os índices de criminalidade ali são ínfimos comparados ao resto da América Latina.
O que Yoani Sánchez não revela em seu blog é que, na Suíça, implorou aos diplomatas cubanos o direito de retornar, pois não encontrara trabalho estável. E sabe que em Cuba ela pode dedicar tempo integral ao blog, pois é dos raros países do mundo em que desempregado não passa fome nem mora ao relento...
O curioso é que ela jamais exibiu em seu blog as crianças de rua que perambulam por Havana, os mendigos jogados nas calçadas, as famílias miseráveis debaixo dos viadutos... Nem ela nem os correspondentes estrangeiros, e nem mesmo os turistas que visitam a Ilha. Porque lá não existem.
Se há tanta falta de liberdade em Cuba, como Yoani Sánchez consegue, lá de dentro, emitir tamanhas críticas? Não se diz que em Cuba tudo é controlado, inclusive o acesso à internet?
Detalhe: o nicho Generación Y de Sánchez é altamente sofisticado, com entradas para Facebook e Twitter. Recebe 14 milhões de visitas por mês e está disponível em 18 idiomas! Nem o Departamento de Estado do EUA dispõe de tanta variedade linguística. Quem paga os tradutores no exterior? Quem financia o alto custo do fluxo de 14 milhões de acessos?
Yoani Sánchez tem todo o direito de criticar Cuba e o governo do seu país. Mas só os ingênuos acreditam que se trata de uma simples blogueira. Nem sequer é vítima da segurança ou da Justiça cubanas. Por isso, inventou a história das agressões. Insiste para que suas mentiras se tornem realidades.
A resistência de Cuba ao bloqueio usamericano, à queda da União Soviética, ao boicote de parte da mídia ocidental, incomoda, e muito. Sobretudo quando se sabe que voluntários cubanos estão em mais de 70 países atuando, sobretudo, como médicos e professores.
O capitalismo, que exclui 4 bilhões de seres humanos de seus benefícios básicos, não é mesmo capaz de suportar o fato de 11 milhões de habitantes de um país pobre viverem com dignidade e se sentirem espelhados no saudável e alegre Buena Vista Social Club.
*Frei Betto é escritor, autor de “Calendário do Poder” (Rocco), entre outros livros.

10/12/2009

10 de dezembro

Tem certas músicas que são eternas.
Tem outras que a gente ouve a vida inteira, mas que de repente, num certo dia, elas caem como luva para nós e tocam lá no fundo - é como se você estivesse ouvindo pela primeira vez...
Tem outras que são tudo isso ao mesmo tempo

"Eu sou aquele navio no mar, sem rumo e sem dono
Tenho a miragem do porto pra reconfortar meu sono
E flutuar sobre as águas da maré do abandono
(...)
E sou a ilha deserta, onde ninguém quer chegar
Lendo a rota das estrelas na imensidão do mar
Chorando por um navio ai ai ô ô
Que passou sem lhe avistar
(...)
(Miragem Do Porto - Lenine & Marcos Suzano)"

medo de não amar muito

"Há uma Maria cujo maior medo vence todos os demais: de não ter amado muito. Porque todo amor é um grande medo. Medo demais para não viver demais" (Elienai Cabral Jr.)

06/12/2009

planeta

"Nós não herdamos o planeta dos nossos pais. Nós o emprestamos das nossas crianças"
(Ditado indígena)

05/12/2009

liberdade

"A única prisão real é o medo. E a única liberdade real é a liberdade de não ter medo".
(Aung San Suu Kyi)

Chorando sem Parar

Clique na imagem para ampliá-la e ver detalhes da programação.

04/12/2009

cosmeticando

Tô começando a ter motivos para crer que essa história de consumir cosméticos vicia.
Veja bem, depois de tomar um banho com 2 tipos de sabonete líquido (1 pro rosto e um pro corpo), um sabonete em barra, um óleo trifásico, shampoo e máscara hidratante para o cabelo, contei 1 loção e 5 cremes que apliquei no meu rosto e mais dois no corpo antes de deitar. Ah!! Claro!! Para arrematar, um bom perfume francês!!
Gente, isso não parece que é exagero? Mas, acreditem, eu ainda achava que podia ter mais alguns potinhos diferentes na minha casa. E às vezes me acho "relaxada" porque não uso alguns cremes que comprei e que estão encostados...
Acho que o problema(se é que isso pode ser considerado um problema!) é o excesso de opções que existem hoje no mercado. A gente acaba se entupindo desses pequenos luxos - que, a bem da verdade, fazem bem para qualquer mulher!
Eu fico imaginando o que seria do meu orçamento se existisse em São Carlos algum lugar que revendesse Anna Pegova, L'Occitane, Lancôme e afins...
E para aqueles que acharam que eu sou exagerada, segue uma lista dos cosméticos que usei na última hora, e que citei acima. Vocês verão que é só uma coisinha básica, e que daria para usar muito mais coisas, se eu fosse fresca!
O objetivo deste post foi chamar a atenção para a quantidade de coisas que a gente consome sem nem perceber, de acordo com os hábitos que vamos incorporando aos nossos rituais diários.
Shampoo Sebastian Laminates
Máscara de Hidratação capilar intensiva Tânagra, Buriti
Sabonete líquido para o corpo ekos maracujá
Sabonete líquido em gel para o rosto - pele oleosa - Natura faces
Sabonete em barra natura ekos açaí
Óleo trifásico natura ekos açaí
Deep Clean energizing loção tônica dois em um - neutrogena
NormaDerm nuit - creme noturno retrator de poros - Vichy
Renew Clinical gel/creme corretor para a área dos olhos, Avon (esse na verdade são dois no mesmo pote: um pra parte de cima e o outro pra parte de baixo dos olhos)
Natura chronos flavonóides de passiflora creme noturno 30+
Natura chronos emulsão para lábios e contorno dos lábios
Polpa hidratante para pernas e pés natura ekos açaí
Loção cremosa hidratante body active leite de cereais - o Boticário
Daisy EDT - Marc Jacobs

aprendendo a priorizar sem culpa

Gente, essa semana foi pauleira!
Nossa, acho que posso até me sentir orgulhosa por ter chegado viva à sexta-feira à noite! rs
OK, precisei abrir mão de concluir algumas tarefas para conseguir dar conta de fazer todo o resto direito... Mas como esse "todo o resto" valia realmente a pena, vejo que fiz bem em priorizar! O que deixei de lado, só cabe a mim recuperar na próxima semana.
Me sinto gratificada. O evento com o Paul Singer foi bom - e só Deus e eu mesma pra sabermos o quanto eu torci pra que nada desse errado, tendo em vista a sucessão de trapalhadas que aconteceram durante a organização... Coisa típica de evento com muita gente cuidando, sabe? Aquela história de "cachorro com mais de um dono acabar morrendo de fome"? Mas tudo bem, o evento foi elogiado e ISSO É O QUE REALMENTE IMPORTA!!
A chefinha nova começou a trabalhar, estou animada porque acho que agora as coisas vão entrar definitivamente nos eixos!
Acho que a gente precisa aprender a não querer ser mulher-maravilha: é humanamente impossível ser 100% perfeita 100% do tempo! Chega de se culpar porque não passou aquele email hoje ou não cumpriu aquele prazo que venceu ontem! Vamos valorizar tudo o que a gente deu conta de fazer, e dar menos importância ao que não ficou do nosso gosto completamente.
Vamos nos libertar e ser mais felizes, dia a dia.
Depende só de nós!