13/06/2014

deixe-me trabalhar em paz, por favor

A gente vai amadurecendo e vai perdendo a paciência com certas coisas.
Especialmente no dia a dia de trabalho, não tenho paciência para perguntas idiotas. Coisas óbvias, que a pessoa sabe, mas insiste em perguntar, só pra você ter que perder seu tempo respondendo. Pergunta só pra puxar assunto. Para começar  Parece que a pessoa tem uma necessidade de conversar. Tudo bem, mas deixa pra conversar em casa, na happy hour, na pausa para o café. Enquanto estou tentando me concentrar pra ler um email ou preencher um documento, não, né?
Tenho muitas atribuições, tenho muito trabalho a fazer. Se eu tivesse tempo sobrando, com certeza arrumaria melhor minha mesa, ou aprimoraria alguma de minhas tarefas, para o resultado ficar melhor. Não, não tenho tempo para ficar jogando conversa fora no trabalho. E não tenho paciência com quem não percebe isso.
Mas, infelizmente, essa postura a pessoa só adquire com o amadurecimento.
Amadurecendo, a gente geralmente começa a falar menos e ouvir mais. Falar pelos cotovelos é coisa de gente imatura. Cansar o interlocutor, fornecendo-lhe detalhes de coisas que ele não te perguntou, é coisa de gente infantil, que tem necessidade de auto-afirmação, que precisa expor tudo de sua vida o tempo todo.
Mas isso a gente só aprende com a vivência, com a experiência, com a maturidade.
Peço a Deus somente que me dê PACIÊNCIA, pois realmente para mim tem sido muito difícil arranjar serenidade para aturar criancice. Especialmente em meio a tanta turbulência e tanta pressão.

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