15/12/2013

As confraternizações

Nunca aconteceu de eu chegar ao fim de um ano achando que "esse ano que passou foi ruim". Não sei se sou muito otimista - talvez eu seja - mas a perspectiva de que vai começar um ano novinho e cheio de esperança sempre me deixa num clima ótimo, com aquela vontade de agradecer por todas as conquistas do ano velho, ignorar os percalços, e começar o ano novo com muita garra e aquela vontade de que tudo seja diferente. Eu acabo "perdoando" o ano que está acabando por tudo que não deu certo, e o avalio como "bom".
Ontem, numa das festas de confraternização deste ano, em um animado momento com amigos na pista de dança, eu quis propor o brinde: "que 2014 seja melhor que 2013 e pior que 2015!". E é sinceramente isso que desejo. É assim que me sinto: preparada para brigar para que tudo sempre melhore.
Voltei com uma sensação muito boa da festa. Ok, estava um pouco "alta" - os brindes foram muitos, a cerveja e o vinho eram dos bons, a animação era geral. Mas não foi só por causa disso.
Na volta pra casa, fiquei pensando que talvez um pouco da nossa postura de "querer fazer tudo diferente" no ano novo venha da nossa animação das festas de confraternização que fazemos em dezembro. Nelas a gente conversa, ri, resolve algum mal entendido ou má impressão que tenha de alguém, se aproxima mais das pessoas que gosta e que não tem muita intimidade no trabalho, e - pasmem! - até ouve uma ou outra cantada de pessoas que a gente menos imagina que possam ter atração pela gente, mas que, mesmo sendo uma besteira mais provocada pelo álcool do que por qualquer outra coisa, fazem bem ao nosso ego.
Eu costumo dizer que "dezembro é a sexta-feira dos meses" porque todo dia de dezembro é dia de festa, de happyhour, de reencontro, de se sentir leve e relaxado(a), de levantar brindes e desejar coisas boas.
Bora lá, curtir essas 15 sextas-feiras que ainda faltam antes de terminar o ano...
Cheers!

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