16/09/2016

desilusões

Desilusões (incluindo as amorosas) fazem parte da vida. 
Ninguém está isento de passar por elas. 
Nem na condição de desiludido(a) nem na de desilusor(a) - ok, acabei de inventar este termo!
Só aceite um pequeno conselho desta boba-alegre que viveu um tiquinho a mais que você: Quando estiver na posição de desilusor, não seja canalha. Ninguém é obrigado(a) a viver pelo resto da vida em um relacionamento. Mas, ao sair dele, não faça o(a) outro(a) acreditar que a culpa é 100% dele(a), pois nunca é.
Eximir-se de qualquer responsabilidade pela falência da relação, assumir essa posturinha de "estou caindo fora porque você é um lixo humano e eu sou bom(a) demais para você! Melhore em tudo, anule sua personalidade para me agradar, e depois volte a me procurar pra eu avaliar se você está à altura da minha magnificência", é muita covardia.
Respeite o sentimento de perda da outra pessoa, que não queria terminar o relacionamento. Isso em si já é um péssimo sentimento. A pessoa já está mal, ela já está sofrendo o suficiente, você não precisa piorar ainda mais a situação.
Eu, com meu embrutecido coraçãozinho de pedra congelada, endurecido ao longo de várias decepções, observo certas situações e sinceramente só lamento muito ao ver que as pessoas jogam na lata do lixo o respeito que deveriam cultivar por pessoas que, até ontem mesmo, eram suas queridas-amadas-únicas-até-a-eternidade-aleluia.
A roda do mundo gira e, creia, amanhã pode ser você a estar sofrendo por alguém que estará de salto alto pisando no seu pobre coração.
Porque, como eu disse no início, ninguém está isento de passar por desilusões. Ninguém.
É isso que eu acho.

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