03/05/2013

Nas rotatórias da vida


Olha, gente, eu já vi coisas esquisitíssimas no meio da rua aqui em São Carlos. E todas as vezes foi em rotatórias.
A primeira foi um sapo esmagado, lá na rotatória do Cristo. Fiquei com tanto nojo que até gritei dentro do carro, sozinha. Por pouco não consigo desviar - imagina meu carro sujo de meleca de sapo esmagado?! Eca. Mil vezes eca.
Tempos depois, este ano, bem naquela época em que o quilo do tomate tava valendo quase o quilo do filé mignon, eis que um dia tô indo fazer a unha e quase atropelo, na rotatória da Educativa, um saco cheio de tomate. Fiquei sem entender nada. A minha manicure ponderou que aquilo podia até ser uma pegadinha do Sérgio Mallandro - se era, ainda bem que eu não caí. Imagina só pagar esse mico na televisão? Parar o carro numa rotatória pra catar um saco de tomate? Bobagem. Ainda bem que não fiz isso.
E hoje, quando tava voltando do trabalho na hora do almoço, eis que passo perto de um teclado de computador, bem no meio da rua, na rotatória do Cardinalli. Até pensei em parar pra recolher, visto que meu teclado no trabalho tá em péssimas condições de uso. Mas ia dar muito trabalho fazer isso, ainda mais no horário de pico em que eu passei por lá: milhares de carros passando.
Foi aí que me vieram à lembrança esses episódios anteriores de coisas estranhas caídas, todas em rotatórias. Será que só eu reparei nisso?
Mistérios da vida cotidiana. Se todo mundo prestasse atenção nesses detalhes bobos do dia a dia, certamente daria pra narrar histórias interessantíssimas.
Melhor começar a ficar atenta a tudo que pode aparecer por aí, nas rotatórias da vida.

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