18/03/2007

Turbilhão de sentimentos


Tô preocupada. A suspeita que meu amigo me revelou ontem me deixou tão consternada que confesso nem ter conseguido dormir direito à noite. O que mais me irrita é a sensação de impotência diante do fato.

Tô me sentindo INJUSTIÇADA, a palavra é essa. PQP, será que a "escolhida", além de não ter capacidade de dar um filho pra Estrela-do-meu-bem-querer, ainda por cima nem consegue contornar essa situação, impedir que ela ocorra?? E o meu desespero, em sacar o que tá acontecendo e não poder fazer absolutamente NADA pra ajudar?

Tô triste. Muito triste. Por querer proteger e não poder. Por querer ligar, oferecer apoio, oferecer o ombro. Oferecer o corpo inteiro. Oferecer o corpo e a alma. E a minha vida, e as minhas energias. E o meu coração e o colo. Mas eu não posso. Tenho que me colocar no meu lugar. O lugar da que não foi escolhida.

Tô feliz. Porque quando acontece esse tipo de coisa eu entendo um pouquinho daquela incógnita que um dia ele me disse... Aquela história de "um dia você entenderá porque é que eu não posso ficar com você". O "eu te amo e sempre vou te amar, mas não posso ficar com você". Isso nunca fez sentido. Só faz um pouquinho de sentido quando acontece esse tipo de coisa. Daí eu sinto que o que ele quis, talvez, foi me poupar.

Tô com raiva. Porque ele quis me poupar. Será que ele achou que eu não seria forte o suficiente para lidar com situações como essa? Gente, não é possível que com tanto amor que uma pessoa seja capaz de dar à outra não possa haver a cura pra todo o resto...

Tô angustiada. Porque ao mesmo tempo em que eu queria me envolver nessa história e proteger a minha Estrela, eu queria de uma vez por todas sair andando sem olhar pra trás e encontrar outro alguém que me fizesse esquecer tudo isso e que me fizesse ver que é possível ser feliz de outra maneira.

Tô confusa. Não sei o que fazer. Quero chorar. Gritar. Sair correndo... Ou simplesmente dormir uns 6 meses seguidos...

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