11/04/2010

precipitação

Às vezes penso que me precipitei um pouco (um muito) terminando com meu "playground" que eu tinha - que não era exatamente o que espero ter pelo resto de minha vida, mas que me dava muito prazer, afinal. Era só entretenimento, sem grandes compromissos, mas era uma ocupação interessante, bem proveitosa.
Então por que quis parar com tudo? Porque percebi que as sintonias não estavam equiparadas: as expectativas avançaram mais rapidamente de um lado do que de outro, e isso desembocaria num trauma, com toda certeza.
Dias atrás um amigo tentava me aconselhar, dizendo que o que me falta é conseguir aproveitar o prazer pelo prazer, sem necessariamente ter um envolvimento maior. Talvez ele tenha razão, mas talvez eu não queira mesmo mudar meus princípios com relação a isso.
Acho que vivemos numa sociedade que infelizmente está permeada pelo superficialismo. Eu não quero perder tempo da minha vida cultivando relacionamentos superficiais! Queria que as coisas fossem, sim, intensas, mas que também fossem, sim, duradouras e comprometidas.
Será que é pedir demais?
Ao mesmo tempo que penso nisso, penso que estou numa fase introspectiva. Estou muito voltada pra dentro, querendo acelerar meu crescimento pessoal. E numa fase assim, ter o meu playground seria muito bom. Alguém que não me cobrava nada e me oferecia uma pá de coisas boas.
Mas agora já acabei com tudo e tentar retomar daria muito trabalho.
Pois é, agora o que me resta é procurar outro brinquedinho...

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