03/04/2009

somos todos irmãos

Hoje eu aprendi que quando alguém tem um problema - e me lembro de já ter escrito aqui dias atrás que aprendera que TODOS, sem exceção, têm lá os seus! - e quer desabafar, não procura necessariamente alguém que esteja no seu patamar, pra desabafar de igual pra igual.
Vivemos entre os PHDeuses, que muitas vezes se colocam em pedestais e nem sequer olham pra baixo.
Mas quando a coisa aperta, o ombro amigo pode estar ali, entre a patuleia...
Que bom saber que nem todos os PHDs subiram ao Olimpo.
Já me disseram - lá se vão mais de 10 anos desde a primeira vez em que me lembro de ter prestado atenção a alguém me dizer isso - que eu transmito muita paz aos outros. E que transmito muita confiabilidade também.
Hoje acho que alguém me demonstrou isso, mesmo sem perceber.
(Ironia do destino: tudo que mais busco ultimamente é paz interior... E alguma auto-confiança também!)
Na realidade, quando a gente está triste e encontra um ombro pra se recostar, a gente não vai lembrar de consultar o lattes desse ombro pra ver se ele é digno de receber nosso desabafo... A gente não quer teorias de quem estudou o comportamento humano, como nós... A gente só quer um bom ouvido que nos ouça. E um bom coração pra se pôr no nosso lugar ao ouvir a nossa história!
Mulheres vistas como fortes procuram mulheres que elas vêem como fortes!
alguém, sem querer, me fortaleceu hoje. Simplesmente porque me enxergou forte.
Me fez bem ouvir sobre uma preocupação de uma pessoa aparentemente tão "bem resolvida".
Acho até que me senti melhor ao ouvir o desabafo do que a pessoa se sentiu desabafando.
Estranhos paradoxos da vida!

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